quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Plagiando Drumond

e todos que antes de mim o plagiaram:
"Meu ódio é o melhor de mim. Com ele me salvo e dou a poucos uma esperança mínima"
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Ps. Essa é a minha tréplica.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Reposta do “muy amiguinho” do lado

E quem disse que quero colorir meu caderno?
Não é porque não vê brancos no meu preto que eles não existem.
Minhas curvas traçam caminhos que talvez nunca percorra, não são tão ingênuos e doces.Amém!
Sugiro mudar nada! Sem esse papo de “deve mudar seu discurso, o curso”, não te sugiro...
Você não me diz, portanto não te dig...
Aliás, te digo.
Entendi do seu discurso o, “ caralho”.
Vejo ali, no “caralho”, um quantum de possibilidade de sobrevivência para você. Pobre criatura. Amém!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

E eu que sou doce...

me afundo numa dor esquisita que espreme o pulmão e franze a testa quando sei que ta chegando à hora de ir, por que sei que “Se”, caso alguma coisa... Se entrar torto, ou soar indireto ou diretamente afetar, eu nem sei o que posso fazer, dizer, correr.
Se correr o bicho pega se ficar o bicho te come todo, é um câncer esse troço. Qualquer dia eu saio mesmo sem fazer mala, e pode ser até que esqueça por lá alguma coisa sem importância que um dia venha quase sem querer sentir falta. Ou pode ser que no segundo seguinte, antes de chegar o tédio do alívio do abandono, me arrependa secretamente. Pode ser que só seja mais um fim destes que vire e mexe dão as caras para nos acordar,outra morte da minha vida. Outra! Bem feito, é essa mania de querer dar conta, essa submissão antiquada e justificada, essa vontade de colorir o caderninho de desenhos alheio. Uma hora ou outra você leva na cara. Sinceramente, amiguinho do lado, acho que me cansei de você, de seus desenhinhos pretos sem branco dos seus traços fortes sem curva. Ahhhhhhhh!!! Só não sei por que esse cansaço tem que espremer deste jeito meus pulmões e porque ainda me paralisa e porque ainda tento te conquistar de alguma forma... O que temos aqui afinal? O que se pretende provar a quem?
(se não fosse tão doce, fecharia o texto com um belo palavrão, do tipo CARALHOOO)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

"Não é que eu finalmente saiba que não há o que temer, não posso dizer que encontrei-me e também não posso dizer que agora saio de mim para me encontrar com todos os outros, não é isso, mas, parece, algo em mim fez fortaleza, e não são muros, são pontes. Já vistes uma fortaleza de pontes, meu amor?" (trecho de "Carta de Virgínia Morton a Pedro Miguel" de Yane)

"Depois Melhora" - belíssima música do Luiz Tatit. Depois melhora...

"Sempre que alguém
Daqui vai embora
Dói bastante
Mas depois melhora
E com o tempo
Vira um sentimento
Que nem sempre aflora
Mas que fica na memória
Depois vira um sofrimento
Que corrói tudo por dentro
Que penetra no organismo
Que devora
Mas depois também melhora
Sempre que alguém
Daqui vai embora
Dói bastante
Mas depois melhora
E com o tempo
Torna-se um tormento
Que castiga, deteriora
Feito ave predatória
Depois vira um instrumento
De martírio duro e lento
Uma queda num abismo
Que apavora
Mas depois também melhora
E vira então
Uma força inexplicável
Que deixa todo mundo
Mais amável
Um pouco é conseqüência
Da saudade
Um pouco é que voltou
A felicidade
Um pouco é que também
Já era hora
Um pouco é pra ninguém
Mais ir embora
Vira uma esperança
Cresce de um jeito
Que a gente até balança
Enfim
Às vezes dói bastante
Mas melhora
Enfim
É só felicidade
Aqui agora
É bom
É bom não falar muito
Que piora
Enfim
É só felicidade"