domingo, 30 de agosto de 2009

Um corpo,


dois, três quatro, curva de cotovelo, vento no pé fala de boca e de joelho. Desbravando, abrindo caminhos no meio do mato ancestral. Olho cabeça na mão cox, cóxes, coxas coluna no cucuruco correndo voando costurando em câmera lenta. São quatro, três, dois. São um. São todos eu também. O corpo sem órgãos, sem pontas, encaixe perfeitos. Ele alisa, amassa a massa que é o corpo dela e dança, que ela sereia nada e de baixo d água... Olhares ligados se amam. Outro surge e recolhe recorta releva levanta. Ele queda e se arrasta agora. Foi o que lhe restou apenas... Agora é a sua vez, ela reage e luta por aquele corpo que não. Quem sabe agora... Ela sabe provocar ondas e círculos e talvez ele deslize...Ferrugem... Outro corta de novo e é engraçado se fluem melhor
Cachoeira de saltos, corpos suspensos sensualidade e mar e ficam três. Sai cabeça virada palavras ao vento como fitas budistas.

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