sábado, 26 de março de 2011

Zóio Triste

O ZÓIO TRISTE deságuam ansiedades de outrens ...Trens lotados pedindo passagem, chorando obstáculo. DA FITA RODANDO memórias cortantes de facas sem fio, palavras saídas da boca oca sem eco, sem chão. Reverberações da mente ( NO) GRAVADOR.  A MOÇA eu! Deus de mim. Pequena e grande no mesmo saco. Saco de gente. Saco de vida! Saco do céu. COZENDO paixões unindo pontas, formando uma grande pajeia astral, retomando estradas abertas pré-big bangs sentimentais. ROUPA fora zero! Estradas se apontam, escolhas  desenham setas e curvas e arremates. Eu COM A LINHA como estandarte de uma guerra de paz, da harmonia entre retalho e agulha, para o tão não esperaDO EQUADOR das almas. A VOZ jóia sagrada, ostra, uno único de cada vida... E A VOZ que não guarda e não mente as jóias e carvões das minas humanas. E A VOZ DA SANTA que ouve quem quer, e quem pode, e quem rega. E quem quer? Quem pode? Quem rega? E quem cresce DIZENDO -  OQUE QUE EU TÔ FAZENDO?”- há de nunca saber se não confiar. E se confiar CÁ EM CIMA, saberá nunca. E nunca é sempre pois é tudo e nada na justa forma. Sem sombras eis que DESSE ANDOR levantasse apenas o pó que é de  levantar, e pisasse apenas o pó que é de pisar.

texto inspirado no Béradêro - Chico Cesar

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