Quando vem o
branco é porque se engoliu sombras.
Fica-se ali
parado na frente do tal alvo alvíssimo onde se pretendia, como catarse, despejar
tons negros e rubros e nada. Nada e branco.
Sobem como
refluxo indigesto vontades de encantamento, cínicas emoções, libertações
imaginárias, longos suspiros impotentes, medos acanhados. Sobem e descem num
vício cíclico sem parada
É uma morte.
Sim. Morte em branco.
As palavras
petrificadas foram engolidas sufocadas por tamanho mistério que não conseguem
se derramar... Nem dizer. Nem chorar. Mudez.
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